Matéria compilada do site da AGEMT
A paralisação do calendário acadêmico
coloca estudantes matriculados através do Programa Universidade para Todos
(Prouni) do governo federal em uma situação delicada.
Em greve, na luta pela democracia na
universidade, a comunidade acadêmica mostra que especificidades de alguns
grupos devem interferir nos encaminhamentos do movimento. É o caso dos
prounistas que não podem ser vistos pela instituição rigorosamente da mesma
forma que os estudantes pagantes. Isto porque a não atribuição de notas
oficiais no portal acadêmico pode acarretar no cancelamento da bolsa, por
“estourar” o limite de DPs imposto pelo programa.
Isso se trata, no
entanto, de uma falha no sistema do Prouni. Estudantes, bolsistas ou não,
merecem ter seu direito à greve garantido, previsto na Constituição brasileira.
Reprovar alguém tendo como motivo, ainda que indireto, a paralisação em
andamento na universidade, é atacar o elo fraco da corrente. Uma criminalização
que a atual gestão da reitoria repudia, como colocado pelo reitor Dirceu de
Mello em assembleia geral no último dia 21.
O coletivo ProUni – SE (Projeto Universitário de Suporte ao Estudante) já está em mobilização. Na tarde do dia 26 de novembro, integrantes do
coletivo se reuniram com o Pró-reitor de Relações Comunitárias, Hélio
Deliberador, para garantir que o caso destes estudantes seja tratado como
exceção pela instituição.
O movimento na PUC-SP preserva seu
caráter unitário; professores, estudantes e funcionários continuam mobilizados.
Durante toda a semana um calendário repleto de atividades mostra o tipo de
universidade que a comunidade deseja. Mantenha-se informado também em: facebook.com/DemocraciaPUCSP
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